terça-feira, 26 de outubro de 2010

Saúde e qualidade vocal do professor

Atualmente, a alteração vocal do professor recebe o nome de “Transtorno Vocal Ocupacional”. Recentes pesquisas mostram que fatores como demanda vocal, ruído de fundo, acústica pobre da sala, distância interfalantes, qualidade do ar, doenças respiratórias associadas à resistência vocal baixa e à técnica pobre contribuem para o aparecimento de lesões nas pregas vocais e rouquidão.

O mau uso da voz e a comunicação inadequada, além de comprometer o conteúdo didático do professor, podem afastá-lo das atividades em sala de aula. A prevenção é o remédio para aulas sem a qualidade desejada, para os gastos com remuneração de professores afastados por ordem médica e prejuízos com indenizações trabalhistas.

Dar condições ao professor de prevenir alterações vocais é uma forma de melhorar a qualidade de vida.

Alguns cuidados que ajudam a manter uma boa voz:
  • Não fumar.
  • Beber em média dois litros de água por dia.
  • Enquanto estiver falando, manter boa postura corporal.
  • Evitar bebidas geladas. Quando for beber algum líquido gelado, manter os primeiros goles por alguns segundos na boca antes de ingeri-los.
  • O consumo de bebidas alcoólicas, balas e pastilhas de menta funcionam como anestésicos e mascaram a dor do esforço vocal.
  • Em ambientes com ruídos de alta intensidade deve-se procurar articular bem as palavras evitando assim o aumento do tom da voz.
  • Em ambientes com ar condicionado, hidrate-se!


“A voz é efeito de sentido, não podendo ser concebida apenas como mero ato laríngeo, mas como marca constitutiva da oralidade”

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