terça-feira, 19 de outubro de 2010

TODOS JUNTOS PELA PAZ

A paz começa dentro de mim, na minha casa, na minha escola...
          A Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2000 como o Ano Internacional por uma Cultura de Paz. A UNESCO é a responsável pela coordenação das atividades da comemoração. A idéia é de que todos nós juntos podemos transformar a cultura da guerra e da violência em uma cultura de paz e não-violência. Para tanto, é preciso a participação de todos, para transmitirmos aos jovens e às gerações futuras valores que os inspirarão a construir um mundo de dignidade e harmonia, justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade. A cultura de paz torna possível o desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente e o crescimento pessoal de cada ser humano.
          Um grupo de Prêmios Nobel da Paz esteve reunido em Paris para a celebração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e juntos redigiram o "Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência". O Manifesto 2000 foi lançado em Paris no dia 4 de março de 1999 e está aberto para assinaturas do público em geral, em todo o mundo. Basta acessar o site http://www.unesco.org/manifesto2000 ou enviar o seu compromisso pessoal a um dos Escritórios da UNESCO no mundo.
          O objetivo é criar um senso de responsabilidade que se inicia em nível pessoal — não se trata de uma moção ou petição endereçada às altas autoridades. Todos podem contribuir para esse objetivo dentro de sua família, de sua escola, de seu bairro, de sua cidade, de sua região e de seu país ao promover a não-violência, a tolerância, o diálogo, a reconciliação, a justiça e a solidariedade em atitudes cotidianas.
O poema da paz

O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor
Madre Teresa de Calcutá

Reproduza e distribua
O Manifesto 2000 pela paz
Reconhecendo a minha cota de responsabilidade com o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e as das gerações futuras, eu me comprometo — em minha vida diária, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região — a:
Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;
Praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência sob todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os grupos mais desprovidos e vulneráveis como as crianças e os adolescentes;
Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais em um espírito de generosidade visando o fim da exclusão, da injustiça e da opressão política e econômica;
Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, a difamação e a rejeição do outro;
Promover um comportamento de consumo que seja responsável e práticas de desenvolvimento que respeitem todas as formas de vida e preservem o equilíbrio da natureza no planeta;
Contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, com a ampla participação da mulher e o respeito pelos princípios democráticos, de modo a construir novas formas de solidariedade.

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