terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Educação do pensamento – Aprimorar a capacidade de pensar



Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais, estas ligadas à empatia, descentralização e agir com base a regras estabelecidas em comum. As habilidades são capacidades que permitem um pensar bem sobre os conceitos. O melhor ambiente para aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar cuidadoso.
O pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as outras práticas pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento. Pensar é uma atividade holística e a filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar. 
 Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais. As habilidades são capacidades adquiridas pela experiência que permitem um pensar bem sobre os conceitos e problemas.
Pensar bem tem as características de ser autônomo, reflexivo, crítico, criativo, cuidadoso, autocorretivo. Estas capacidades orientam os procedimentos que a inteligência deve tomar em determinada situação problemática. Portanto, são procedimentos inteligentes desenvolvidos através da prática, avaliados e reconhecidos como recursos, instrumentos ou ferramentas do pensamento para construir o conhecimento. São recursos, instrumentos ou ferramentas que permitem nosso pensamento ampliar o conjunto de conceitos e formas de resolver problemas. As habilidades estão em constante processo de aprimoramento á medida em que são empregadas no processo reflexivo ou investigativo. Elas são constituidoras da inteligência humana.

Lipman criou uma classificação de habilidades em quatro grupos:

a) Habilidades de raciocínio: inferir, comparar, identificar semelhanças e diferenças, contrastar,  dar razões, definir, aplicar critérios, detectar pressupostos, ambiguidades, contradições, etc.

b) Habilidades de investigação: observar, problematizar, formar hipóteses, verificar, provar, mesurar, descrever, sintetizar, concluir, etc.

c) Habilidades de formação de conceitos: estabelecer relações de parte-todo / meio-fim / causa-conseqüências, definir, generalizar, etc.

d) Habilidades de interpretação ou tradução: parafrasear, narrar, descrever, interpretar, perceber implicações, criticar, etc.

          As habilidades sociais dizem respeito às capacidades de trabalho com o outro na comunidade. Elas estão ligadas à empatia, à forma de lidar com as próprias emoções, à descentralização e ao agir com base em regras estabelecidas em comum.
       O melhor ambiente para desenvolver as habilidades e aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar cuidadoso. O pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as práticas pedagógicas nas outras áreas do conhecimento. A filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar, buscando um pensar holístico sobre a experiência.

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