sábado, 20 de abril de 2013

CONSUMO SUSTENTÁVEL E O MEIO AMBIENTE



A Terra tem o suficiente para todas as nossas necessidades, mas somente o necessário.” Mahatma Gandhi


COMO SURGIU A IDÉIA DE SUSTENTABILIDADE?

A partir da metade do séc. XX, em virtude do desenvolvimento socioeconômico e crescimento populacional exagerado, iniciou-se um processo intenso de produção e consumo de bens, o qual acarretou mudanças culturais significativas.

A aquisição de bens passou a valer como forma de busca de felicidade, prazeres imediatos, bem estar e qualidade de vida. À essa nova cultura deu-se o nome de “sociedade de consumo”, marcada por carências e desejos incessantes.

Nesse contexto, as pessoas passaram a ser reconhecidas pelo que vestiam ou calçavam, pelo telefone celular ou pelo carro que exibiam, valorizando-se a cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”.

Ocorre que o consumo desenfreado acarretou diversos fatores negativos, como poluição ambiental, sujeição psicológica dos homens ao ato de consumir, desigualdades sociais, violência, exclusão social, entre outros. Por isso, surgiram vários argumentos contra esses hábitos ostensivos, deixando evidente que os padrões de consumo “modernos”, além de socialmente injustos e moralmente indefensáveis, são ambientalmente insustentáveis.

A degradação da natureza mostrou que não é possível a incorporação de todos no universo consumista, tendo em vista a limitação dos recursos ambientais. Não obstante, é difícil qualquer alteração de hábito, tendo em vista que o consumo já faz parte do relacionamento e desenvolvimento social.
O ideia de “consumo sustentável” é portanto uma tentativa de viabilizar alguma mudança, reconhecendo que consumo e desenvolvimento são hoje faces da mesma moeda, e que a sociedade deve reavaliar seus costumes e reaprender a consumir. 

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