quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tecnologia na sala de aula

Todo e qualquer trabalho em sala de aula deve ter um objetivo. A tecnologia na escola deve ter a finalidade de ensinar. Estamos confrontando uma geração que está a todo o vapor, o mercado lançando aparelhos cada vez mais modernos, e a escola, por sua vez, deve acompanhar a nova era, a nova geração. Assim, o professor deve usar os meios tecnológicos como estratégia e recursos de ensino. Isso implica dizer que a tecnologia deve estar presente nos planos de aula e projetos estabelecidos tanto pelo professor quanto pela escola.

Em uma entrevista à Revista Escola, a pesquisadora Maria Elizabeth de Almeida falou: “Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares”.

Defensora do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, ela faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite, e o professor precisa compreender em quais atividades ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. “Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo”, explica a educadora e pesquisadora.

Ainda de acordo com Maria Elizabeth, a tecnologia em sala de aula facilita o aprendizado do aluno por se tratar de novas linguagens digitais que estão no cotidiano dos alunos e das escolas: “Esses alunos já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias”.

Implica dizer que hoje é muito fácil para as crianças e os jovens lidarem com a nova linguagem, através de celulares, lan house, a ponto de já saberem antes mesmo de ser mostrado. Daí a importância e a necessidade de atraí-los, pois essa nova geração gosta do novo, de desafios; e a escola junto com o corpo docente deve ir ao encontro deles, levando uma metodologia inovadora, a fim de despertá-los para uma aprendizagem que não seja monótona e cansativa, mas que os levem à descoberta, à integração e à comunicação.

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